quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Desenho de TV como nunca se viu

Nossa infância é cheia de arquétipos que contribuem para formar nossa personalidade. Nas histórias para crianças há sempre o bem e o mal, o herói e o vilão, a mocinha, o amigo engraçado, a madrasta má. Nos desenhos infantis de TV estes mesmos arquétipos se repetem.
Hoje em maior ou menor grau de mediação pelo famigerado politicamente correto. Compõe um mundo simbólico que não necessariamente equivale à realidade, mas contribui para possamos interpretá-la.
O tempo passa e estas historinhas que preenchem nossas memórias ainda se alinham com nossas afetividades, mas começamos a nos perguntar sobre outras coisas, a partir da nossa perspectiva adulta. Se temas como sexo são ignorados – e tão desnaturalizados – é curioso pensar como Fred e Vilma Flintstone tiveram a linda Pedrita, como nasceu o Bambam e como é a vida conjugal dos Jetsons.
Roteiros infantis à parte, alguns desenhistas – dando asas a todo um universo imaginativo reprimido – deram conta de um lado íntimo dos nossos personagens do coração, com sugestões bem além do tradicional papai-e-mamãe. Porque os arquétipos também dão conta do desejo, é claro. Compilado/ Marcelo Lopes.



Pintinha foi criado quando Roberio estudava Belas Artes, na Universidade Federal da Bahia. O desenho do boneco sofreu algumas alterações até chegar ao traçado atual. A personagem foi inspirada na onça pintada brasileira, animal em vias de extinção. Suas histórias mexem com o psicológico e temas da atualidade. Geralmente Pintinha contracena com o cachorro Mocotó e com o jegue Sejegue, o famoso trio nordestino.
As tirinhas de Pintinha e do Dinossauro bronco foram publicadas nos grandes jornais de salvador, a exemplo da Tribuna da Bahia, Jornal A Tarde, Feira Hoje, Correio da Serra e extinto Jornal da Bahia.

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