Hoje em maior ou menor grau de mediação pelo famigerado politicamente correto. Compõe um mundo simbólico que não necessariamente equivale à realidade, mas contribui para possamos interpretá-la.
O tempo passa e estas historinhas que preenchem nossas memórias ainda se alinham com nossas afetividades, mas começamos a nos perguntar sobre outras coisas, a partir da nossa perspectiva adulta. Se temas como sexo são ignorados – e tão desnaturalizados – é curioso pensar como Fred e Vilma Flintstone tiveram a linda Pedrita, como nasceu o Bambam e como é a vida conjugal dos Jetsons.
Roteiros infantis à parte, alguns desenhistas – dando asas a todo um universo imaginativo reprimido – deram conta de um lado íntimo dos nossos personagens do coração, com sugestões bem além do tradicional papai-e-mamãe. Porque os arquétipos também dão conta do desejo, é claro. Compilado/ Marcelo Lopes.
Pintinha foi criado quando Roberio estudava Belas Artes, na Universidade Federal da Bahia. O desenho do boneco sofreu algumas alterações até chegar ao traçado atual. A personagem foi inspirada na onça pintada brasileira, animal em vias de extinção. Suas histórias mexem com o psicológico e temas da atualidade. Geralmente Pintinha contracena com o cachorro Mocotó e com o jegue Sejegue, o famoso trio nordestino.
As tirinhas de Pintinha e do Dinossauro bronco foram publicadas nos grandes jornais de salvador, a exemplo da Tribuna da Bahia, Jornal A Tarde, Feira Hoje, Correio da Serra e extinto Jornal da Bahia.
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